Thais Angeloni

Thais Angeloni, Advogada OAB/CE 25.695. Especialista em Direito de Família, Empresarial e Comex.

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Divórcio: Por Que Contratar um Advogado?

Divórcio: Por Que Contratar um Advogado? O processo de divórcio pode ser uma das experiências mais desafiadoras e emocionalmente carregadas que uma pessoa pode enfrentar. É um momento em que o apoio profissional não é apenas útil, mas muitas vezes essencial para garantir que seus direitos sejam protegidos e que o processo seja conduzido de maneira justa e equilibrada. A decisão de contratar um advogado especializado em direito de família é crucial e pode fazer uma grande diferença no resultado de um divórcio. O Papel do Advogado de Divórcio Um advogado de divórcio é mais do que apenas um representante legal; ele é um conselheiro, um estrategista e um mediador. Quando você está passando por um divórcio, está navegando por um território cheio de complexidades legais, emocionais e financeiras. Um advogado pode fornecer a orientação necessária para entender a legislação pertinente, avaliar os direitos e responsabilidades de cada parte e oferecer uma perspectiva objetiva que é vital durante um momento tão carregado emocionalmente. Conhecimento e Experiência Especializados Os advogados especializados em divórcio possuem um conhecimento profundo das leis de divórcio do seu estado. Eles estão atualizados com as mudanças constantes na legislação e compreendem as nuances que podem afetar o seu caso. Com esse conhecimento, podem garantir que você receba tudo o que é devido, seja em termos de divisão de propriedades, pensão alimentícia ou questões de custódia dos filhos. Negociação de Acordos Uma das maiores vantagens de ter um advogado é sua habilidade de negociar acordos justos. O advogado pode trabalhar para chegar a um acordo que proteja seus interesses sem a necessidade de um julgamento prolongado, o que pode ser desgastante e caro para ambas as partes. Aconselhamento Objetivo Em um momento de grande estresse emocional, é comum que as partes envolvidas tomem decisões precipitadas ou movidas por emoções, o que pode resultar em acordos desfavoráveis ou injustos. Um advogado oferece uma perspectiva objetiva e aconselha sobre as melhores decisões a tomar, baseadas em fatos e na lei, não em emoções. Representação em Juízo Caso seu divórcio chegue a juízo, ter um advogado se torna ainda mais essencial. Eles irão representá-lo e apresentar seu caso de maneira eficaz, garantindo que suas necessidades e interesses sejam ouvidos pelo juiz. Proteção dos Direitos Parentais Se houver crianças envolvidas, a custódia e o sustento dos filhos se tornam uma parte significativa do processo de divórcio. Um advogado garantirá que os direitos parentais sejam protegidos e que o acordo de custódia sirva aos melhores interesses das crianças. Evitando Problemas Futuros Um advogado experiente pode prever problemas potenciais e tratá-los antes que se tornem questões complicadas. Isso inclui redigir documentos de forma clara e precisa, o que pode evitar mal-entendidos e disputas legais no futuro. Acesso a Recursos e Especialistas Advogados de divórcio têm acesso a uma rede de recursos, incluindo consultores financeiros, conselheiros e outros especialistas que podem ser valiosos durante o processo de divórcio. Economia de Tempo e Dinheiro Embora possa parecer contraditório, gastar dinheiro para contratar um advogado pode economizar dinheiro a longo prazo. Um advogado pode assegurar que o divórcio seja resolvido de forma eficiente, evitando despesas desnecessárias com litígios. Conclusão A decisão de contratar um advogado de divórcio é uma etapa prudente para garantir que seus direitos sejam protegidos e que o processo seja o mais tranquilo possível. É uma parceria que pode influenciar positivamente o curso da sua vida pós-divórcio, proporcionando a paz de espírito de que suas questões legais estão sendo gerenciadas por um profissional experiente. Se você está considerando o divórcio, ou está no meio de um, não subestime a importância de ter um advogado competente ao seu lado. Visite nosso site para mais informações e para agendar uma consulta com um de nossos especialistas em direito de família.

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Guia Completo sobre Divórcio e Questões Familiares: O que você precisa saber

Em um mundo ideal, todos os casamentos durariam para sempre. No entanto, a realidade é que muitos casais enfrentam desafios que, por vezes, levam ao divórcio. Além disso, questões como pensão alimentícia e reconhecimento de paternidade são comuns em escritórios de advocacia. Se você está buscando informações sobre esses tópicos, este artigo foi feito para você. 1. Divórcio: O que é e como funciona? O divórcio é a dissolução legal de um casamento, permitindo que ambos os cônjuges retomem o estado civil de solteiro e possam casar-se novamente, se assim desejarem. No Brasil, o divórcio pode ser realizado tanto judicialmente quanto em cartório, dependendo da situação do casal. 2. Como pedir o divórcio pela internet? Com a modernização dos processos legais, muitos escritórios de advocacia oferecem a opção de iniciar o processo de divórcio online. No entanto, é essencial contar com a orientação de um advogado especializado para garantir que todos os trâmites sejam seguidos corretamente. 3. Pensão Alimentícia: O que é e como funciona? A pensão alimentícia é uma quantia estipulada pelo juiz, que uma pessoa deve pagar a outra para garantir a subsistência desta última. Geralmente, é concedida aos filhos, mas também pode ser estipulada para o cônjuge. Se você se pergunta “como faço para colocar o pai do meu filho na justiça?”, saiba que o primeiro passo é procurar um advogado de confiança. Ele orientará sobre a documentação necessária e os procedimentos legais. 4. Quanto custa o divórcio no cartório? O divórcio em cartório é uma opção mais rápida e menos burocrática para casais que estão de acordo com a decisão e não possuem filhos menores. Os custos variam de acordo com o estado e o cartório escolhido, mas, em média, podem variar de R$ 500 a R$ 2.500, incluindo as taxas cartorárias e honorários advocatícios. 5. Quanto custa se divorciar amigavelmente? O divórcio amigável, também conhecido como consensual, é quando ambos os cônjuges concordam com a decisão e definem previamente questões como divisão de bens e pensão alimentícia. Os custos podem ser significativamente reduzidos, pois evita-se longos processos judiciais. No entanto, ainda assim, é fundamental contar com a assistência de um advogado para garantir que todos os direitos sejam respeitados. 6. Reconhecimento de Paternidade: Como proceder? Quando uma mãe deseja “colocar o pai do meu filho na justiça” para reconhecimento de paternidade, ela está buscando garantir direitos fundamentais para seu filho, como o nome na certidão e os benefícios emocionais e financeiros que vêm com o reconhecimento paterno. O processo pode ser iniciado de duas formas: 7. A Importância do Acompanhamento Jurídico Independentemente da situação – seja divórcio, pensão alimentícia, reconhecimento de paternidade ou qualquer outra questão familiar – é crucial ter o acompanhamento de um advogado especializado. Este profissional garantirá que seus direitos sejam respeitados e que o processo ocorra de forma justa e transparente. 8. O Papel do Escritório de Advocacia Um escritório de advocacia desempenha um papel fundamental em todos esses processos. Além de oferecer orientação jurídica, ele proporciona suporte emocional, compreendendo a delicadeza e complexidade das questões familiares. Portanto, ao escolher um escritório, certifique-se de sua reputação, experiência e, principalmente, empatia pelos casos tratados Conclusão O divórcio e questões familiares, como pensão alimentícia e reconhecimento de paternidade, são temas delicados que exigem atenção e cuidado. Por isso, é essencial contar com profissionais especializados para orientar e garantir que o processo ocorra da melhor forma possível. Se você está passando por uma situação semelhante, procure um escritório de advocacia de confiança e tire todas as suas dúvidas.

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Desvendando Mitos do Divórcio: Tempo, Guarda, Partilha e Mais!

Desvendando Mitos do Divórcio: Tempo, Guarda, Partilha e Mais! Quando se trata de divórcio, muitos mitos e falsas informações circulam por aí. É hora de quebrar esses paradigmas e revelar a verdade sobre o processo de divórcio. Prepare-se para descobrir os segredos por trás do tempo necessário para se divorciar, das questões de guarda e da partilha de bens. Neste artigo, desvendaremos todos esses mitos e forneceremos uma perspectiva profissional e esclarecedora sobre o divórcio no Brasil.

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Quais são os direitos da esposa em caso de separação com filhos?

Você pode estar se perguntando, quais são os direitos da esposa em caso de separação? A separação, ou divórcio, pode ser um processo desafiador, especialmente para esposas com filhos, que muitas vezes se veem em meio a uma confusão de questões emocionais, legais e financeiras. Mas é importante lembrar que existem direitos específicos que protegem as esposas e mães nesses casos. Vamos esclarecer alguns desses direitos. Divisão de Bens A primeira questão que muitas esposas se perguntam é sobre a divisão de bens. Isso dependerá do regime de bens escolhido no casamento. Nos casos em que o casal escolheu o regime de comunhão parcial de bens, geralmente os bens adquiridos durante o casamento são partilhados entre o casal. Por outro lado, no regime de separação total de bens, cada cônjuge fica com o que tinha antes do casamento e o que adquiriu de forma individual[2]. Pensão Alimentícia A pensão alimentícia é outro direito relevante na separação. A pensão pode ser concedida para a esposa, especialmente se ela era financeiramente dependente do marido durante o casamento. A pensão alimentícia também é crucial para cobrir despesas de moradia, educação, saúde e lazer para os filhos[1]. Guarda dos Filhos e Direitos Parentais Em relação à guarda dos filhos, em geral, é estabelecida a guarda compartilhada, onde ambos os pais mantêm direitos e responsabilidades iguais sobre os filhos. Isso não significa necessariamente que os filhos passarão o mesmo tempo com cada um dos pais, mas que ambos terão igual participação na vida e nas decisões importantes dos filhos[1]. Direito de Uso do Sobrenome do Marido As esposas têm a opção de reter o sobrenome do ex-marido após a separação. No entanto, isso não se aplica nos casos de união estável[3]. Direitos na União Estável No caso de uma união estável, os direitos podem ser menos claros. Recomenda-se que casais em união estável estabeleçam um contrato de coabitação para definir o regime de bens e as responsabilidades do casal. Na ausência desse contrato, as regras gerais das obrigações e direitos reais se aplicam, dividindo os bens adquiridos em conjunto[5]. Em qualquer caso de separação, é fundamental buscar a orientação de um advogado para entender os direitos específicos e aplicabilidade em cada situação. Não deixe que a complexidade da separação sobrecarregue você. Lembrando sempre que o divórcio é um direito de cada cônjuge e a compreensão desses direitos é crucial para um processo mais tranquilo[1]. Esta informação não substitui o aconselhamento jurídico profissional, por favor, consulte um advogado para esclarecimentos específicos e ajuda legal. Se precisar de ajuda profissional, clique aqui e fale conosco.

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As 5 mais importantes e recentes decisões do STJ sobre o Direito Bancário

Por Thais Angeloni, advogada, OAB/CE 25.695 No exercício da advocacia, é essencial estar atualizado sobre a jurisprudência e as decisões dos tribunais para obter sucesso na área do Direito Bancário. Neste artigo, apresentaremos as cinco mais importantes e recentes decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o Direito Bancário. Essas decisões abordam diversos temas relevantes para a prática jurídica nessa área específica. Acompanhe a seguir um resumo desses julgamentos significativos: Essas cinco decisões são exemplos significativos da atuação do STJ no âmbito do Direito Bancário. Cada caso aborda uma questão específica e traz importantes entendimentos sobre os temas em discussão. Acompanhar as decisões do STJ é fundamental para advogados e profissionais do Direito Bancário. As cinco decisões apresentadas neste artigo refletem temas relevantes e recentes no campo jurídico, fornecendo orientações valiosas para lidar com casos específicos nessa área. É importante analisar cada decisão em sua integralidade, acessando os links fornecidos para obter todos os detalhes e fundamentos jurídicos. Observação: As informações e decisões apresentadas foram baseadas nos artigos e fontes fornecidos, respeitando o contexto e a data de publicação deste material. É sempre recomendado consultar fontes atualizadas e contar com a orientação de um profissional jurídico para casos específicos. Procurando escritório qualificado para direito bancário? Entre em contato!

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Contratos Bancários e a Proteção de Indivíduos Analfabetos

Introdução Nosso mundo moderno é definido por contratos – acordos juridicamente vinculativos que governam tudo, desde nossas contas de telefone celular até nossos empregos e hipotecas. Mas o que acontece quando alguém não pode ler ou escrever, e por isso não consegue entender esses contratos? Parte I: O que são contratos bancários e por que eles são importantes? Os contratos bancários são acordos feitos entre um banco e um cliente. Estes contratos podem variar desde simples contas de poupança até complexas operações de crédito. Assim como a dupla musical Matheus & Kauan [2], cujas canções não existiriam sem o acordo harmonioso entre os dois irmãos, o contrato bancário é o que possibilita o relacionamento entre o cliente e o banco. Sem o contrato, simplesmente não haveria transações bancárias. Parte II: O que acontece quando o cliente não consegue ler? Imagine que você está em um país estrangeiro, onde não fala a língua. Você está tentando comprar uma passagem de trem, mas não entende o que está escrito no bilhete. É uma situação assustadora, certo? Isso é semelhante à experiência de uma pessoa analfabeta ao tentar entender um contrato bancário. A diferença é que, no caso do contrato, as consequências do mal-entendido podem ser muito mais graves. O Código de Defesa do Consumidor do Brasil (Lei Nº 8.078/1990) prevê a proteção de todos os consumidores, garantindo transparência e compreensão clara dos termos de qualquer contrato [6]. Portanto, os bancos são obrigados a garantir que seus contratos sejam acessíveis e compreensíveis para todos os clientes, inclusive aqueles que não sabem ler. Parte III: Como podemos proteger os indivíduos analfabetos nos contratos bancários? Assim como as Incoterms no comércio internacional [1], que estabelecem regras claras para reduzir incertezas e padronizar interpretações, os bancos precisam ter diretrizes claras para garantir que todos os clientes entendam os contratos. Uma maneira costumaz de fazer isso é exigir a presença de duas testemunhas durante a assinatura do contrato. Mas estas testemunhas intrumentárias não necessariamente iriam explicar para o analfabeto os termos do contrato, ainda mais se elas forem interessadas (como um funcionário de um banco). Para isso seria necessário que também alguém de confiança do analfabeto assinasse, como alguém com procuração pública legalmente constituída para isso. Além disso, bancos e outras instituições financeiras podem adotar práticas inclusivas de design, como o uso de pictogramas, para tornar os contratos mais acessíveis. Essas abordagens visuais podem ser extremamente úteis para transmitir informações a indivíduos que não conseguem ler o texto. Parte IV: Existe legislação específica para proteger os analfabetos nos contratos? No Brasil, a Constituição Federal de 1988 prevê que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” (artigo 5º, XXXV). Isso significa que qualquer pessoa que se sinta prejudicada por um contrato, incluindo os analfabetos, tem o direito de buscar a justiça. A Lei nº 10.406/2002, que institui o Código Civil Brasileiro, menciona em seu artigo 104 que a validade do negócio jurídico requer agente capaz. De acordo com o artigo 4º, são incapazes, entre outros, os que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade. Portanto, essa incapacidade de um indivíduo analfabeto de entender plenamente um contrato pode ser interpretada como uma “causa transitória ou permanente”, tornando o contrato inválido se não houver a devida assistência. A jurisprudência brasileira também tem consistentemente defendido o direito dos analfabetos a serem devidamente informados sobre os termos dos contratos que assinam. Em um caso notável, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que um contrato de empréstimo foi anulado porque o banco não tomou as devidas precauções para garantir que o mutuário analfabeto entendesse os termos do contrato [7]. Parte V: E se o analfabetismo for usado para cometer fraudes? A questão dos contratos bancários e analfabetos também pode se tornar um campo fértil para fraudes. É preciso cuidado e vigilância para garantir que o analfabetismo não seja usado como uma ferramenta para explorar os vulneráveis. Por exemplo, uma pessoa mal-intencionada pode tentar enganar um indivíduo analfabeto para assinar um contrato que ele não entende, aproveitando-se de sua incapacidade de ler e entender os termos. Nesses casos, a presença de testemunhas confiáveis e o apoio legal adequado são essenciais para proteger os direitos dos analfabetos. Conclusão A proteção dos analfabetos nos contratos bancários é um princípio fundamental que deve ser defendido, independentemente dos desafios que possam surgir. Criar um ambiente bancário inclusivo e justo não é apenas um imperativo legal e ético, mas também uma necessidade social e econômica. Ao garantir que todos, incluindo os analfabetos, possam compreender plenamente os termos de seus contratos bancários, podemos prevenir a exploração e a fraude, promover a inclusão financeira e ajudar a construir uma sociedade mais justa e equitativa. Referências: [1] Incoterms – Wikipedia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Incoterms [2] Matheus & Kauan – Wikipedia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Matheus_%26_Kauan [3] Bhutan – Wikipedia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Bhutan [4] Oswaldo Aranha – Wikipedia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Oswaldo_Aranha [5] Lei nº 8.078/1990 – Código de Defesa do Consumidor. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm [6] STJ – Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 1.130.137 – PR (2009/0194937-5). Disponível em: https://ww2.stj.jus.br/processo/pesquisa/?aplicacao=processos.ea Por Thais Angeloni – OAB/CE 25.695

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Decifrando o Direito de Família: Suas Principais Dúvidas Respondidas

Por Thais Angeloni, Advogada de Familia com OAB/CE 25.695 O Direito de Família é um ramo jurídico que cuida das questões mais sensíveis e importantes em nossas vidas, como casamento, divórcio, pensão alimentícia, guarda dos filhos e a partilha de bens [3]. Apesar de essenciais, esses tópicos também são complexos e, muitas vezes, geram dúvidas. Hoje, vamos esclarecer as principais dúvidas que você pode ter sobre o Direito de Família. Divórcio Em primeiro lugar, é importante entendermos que existem dois tipos principais de divórcio: consensual e litigioso. O divórcio consensual acontece quando ambos os cônjuges estão de acordo com a decisão de terminar o casamento. Ele pode ser realizado em um cartório, se não houver filhos menores ou incapazes e se houver consenso sobre a partilha de bens. Caso contrário, deve ser judicial. O divórcio litigioso ocorre quando não há consenso entre os cônjuges, sendo necessário o julgamento em tribunal [1]. Pense no divórcio como um acordo comercial: quando os sócios concordam em dividir a empresa, tudo ocorre com mais suavidade. Guarda Guarda dos filhos é outro tópico que muitas vezes gera questionamentos. Em geral, o juiz toma a decisão baseado no melhor interesse da criança. Isso pode resultar em guarda compartilhada, onde ambos os pais compartilham a responsabilidade pela educação e pelo bem-estar do filho, ou em guarda unilateral, onde apenas um dos pais tem essa responsabilidade [2]. A decisão da guarda é como um jogo de futebol: o árbitro (o juiz) faz o melhor para manter o jogo justo para todos os jogadores. Divisão de Patrimônio A divisão de patrimônio em casos de divórcio ou morte é outra área que gera confusão. No Brasil, existem vários regimes de bens, como a comunhão parcial de bens, comunhão universal de bens, separação total de bens, e a participação final nos aquestos. Cada um destes regimes tem implicações diferentes para a divisão de bens. Em um regime de comunhão parcial de bens, por exemplo, cada cônjuge tem direito à metade dos bens adquiridos durante o casamento[6]. Pensão Alimentícia A pensão alimentícia é outra questão que surge com frequência. O entendimento comum é que a obrigação de pagar pensão termina quando o beneficiário atinge a maioridade. No entanto, essa não é necessariamente a realidade. A obrigação pode ser estendida se o filho estiver cursando o ensino superior ou não possuir meios para se manter. Além disso, a pensão pode ser ajustada ao longo do tempo, levando em consideração mudanças nas condições financeiras de ambos os pais[4][5]. Direitos do Homem e da Mulher No direito de família, a igualdade de direitos entre homens e mulheres é garantida pela Constituição Brasileira. Apesar disso, ainda existem preconceitos e estereótipos que podem influenciar a percepção das pessoas. Por exemplo, a ideia de que as mulheres são sempre favorecidas em questões de guarda dos filhos não é verdadeira. A decisão sobre a guarda é sempre baseada no melhor interesse da criança[2][3]. Usucapião Familiar O usucapião familiar é uma forma de aquisição de propriedade que ocorre quando um membro da família abandona o lar e o outro membro fica na posse exclusiva do imóvel por pelo menos dois anos, sem qualquer oposição. Esse é um conceito complexo que pode ser explicado através de uma analogia: imagine que você e seu irmão têm uma bicicleta que ambos usam. Se seu irmão sair de casa e deixar a bicicleta com você por dois anos, sem tentar reivindicá-la, você poderá ser considerado o único proprietário da bicicleta. Em conclusão, o direito de família é uma área complexa e dinâmica do direito que requer o conhecimento de vários conceitos e princípios. Para lidar efetivamente com questões de direito de família, é importante entender a legislação, a jurisprudência e as circunstâncias socioeconômmicas específicas. Além disso, é fundamental estar ciente das alterações legais e das decisões judiciais recentes, pois elas podem ter um impacto significativo nos direitos e obrigações dos membros da família. União Estável versus Casamento Outra questão complexa no direito de família é a diferença entre casamento e união estável. Ambos são reconhecidos legalmente, mas têm diferenças significativas. A união estável não requer uma cerimônia oficial ou registro para ser válida, sendo baseada principalmente na convivência duradoura, contínua e pública, com o objetivo de constituição de família. O casamento, por outro lado, é uma instituição formal que exige cerimônia e registro. Ambos concedem direitos semelhantes, como a divisão de bens em caso de separação, mas existem diferenças em questões como herança[7]. Testamentos e Heranças A lei de heranças é uma parte importante do direito de família e abrange questões como testamentos, legados e direitos de herança. Por exemplo, a lei brasileira garante o direito à legítima, que é a parte da herança que não pode ser disposta em testamento e deve ser dividida entre os herdeiros necessários (descendentes, ascendentes e, na falta destes, o cônjuge). Isso pode levar a confusões e desentendimentos, especialmente em famílias maiores ou quando o testador não deixa claro suas intenções[8]. Esses são apenas alguns dos tópicos abordados pelo direito de família, e é sempre recomendável procurar um advogado especializado na área quando você enfrentar essas questões. A complexidade das leis e a constante mudança na interpretação dos tribunais fazem do direito de família um campo em constante evolução. Em suma, o direito de família é uma área do direito muito ampla e complexa, que abrange desde o casamento e divórcio até a guarda de filhos, adoção, união estável, pensão alimentícia, entre outros. Cada um desses temas possui nuances e detalhes que exigem um conhecimento aprofundado da lei e uma compreensão dos mais recentes entendimentos dos tribunais. Se você se deparar com qualquer questão relacionada ao direito de família, é extremamente importante procurar aconselhamento jurídico. Um advogado especializado em direito de família pode ajudar a garantir que seus direitos sejam protegidos e que você seja capaz de navegar pelo complexo sistema jurídico com confiança. Então, não hesite em buscar a ajuda de um profissional. Navegar sozinho por essas águas pode ser desafiador e arriscado. E, lembre-se, cada

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Guarda dos Filhos – Entenda os Tipos e Principais Dúvidas

Por Thais Angeloni, advogada especialista em Direito de Família Entender a dinâmica da guarda dos filhos após a separação ou divórcio é crucial para assegurar o bem-estar das crianças e adolescentes envolvidos. Este artigo busca esclarecer os tipos de guarda existentes e responder às cinco principais dúvidas sobre o assunto. Também abordaremos brevemente o tema da alienação parental. Tipos de Guarda dos Filhos Guarda Compartilhada De acordo com a Lei nº 13.058/2014, a guarda compartilhada é vista como a melhor opção para os filhos, pois permite que ambos os genitores compartilhem responsabilidades e tomem decisões juntos, independentemente de estarem ou não na mesma residência. Neste modelo, os pais decidem juntos sobre questões importantes da vida da criança, como a escolha da escola, cuidados médicos e planejamento de férias. Guarda Unilateral Na guarda unilateral, somente um dos genitores tem o direito à guarda do filho. O outro genitor pode visitar o filho, mas apenas nos dias e horários estabelecidos pelo tribunal. Essa forma de guarda é concedida em situações onde um dos pais não pode ou não quer assumir a guarda da criança. Guarda Alternada Na guarda alternada, a criança ou adolescente possui duas residências – uma com a mãe e outra com o pai. Nesse arranjo, ambos os genitores compartilham os direitos e deveres sobre o filho quando estão com ele. Este modelo, porém, não é muito convencional e pode gerar confusão para a criança por não ter uma residência fixa. Principais Dúvidas 1. A decisão judicial de guarda dos filhos é definitiva? Não necessariamente. A decisão pode ser modificada caso haja mudanças significativas nas circunstâncias de vida dos pais ou dos filhos. 2. É preciso pagar pensão nos casos de guarda compartilhada? Sim, mesmo em casos de guarda compartilhada, geralmente é necessário que um dos pais pague a pensão para ajudar nas despesas da criança, conforme a possibilidade de cada um. 3. A guarda compartilhada prejudica os filhos? A guarda compartilhada é considerada a melhor alternativa para os filhos pois favorece o contato com ambos os genitores e a participação deles na vida da criança. Afinal, é direito da criança ter a convivência familiar com ambos os pais. 4. Guarda Compartilhada versus Convivência Alternada Muitas pessoas confundem a guarda compartilhada com a convivência alternada. No entanto, esses são dois regimes diferentes. Na convivência alternada, a criança passa um tempo com a mãe e um tempo com o pai, podendo causar uma sensação de instabilidade por não ter uma casa fixa. Por outro lado, na guarda compartilhada, os pais decidem juntos sobre os aspectos relacionados à criação da criança, mesmo que não morem juntos, proporcionando uma maior sensação de estabilidade e continuidade para a criança. Perda da Guarda dos Filhos Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, os pais podem perder a guarda dos filhos se não cumprirem com suas obrigações. Estas obrigações incluem sustentar, proteger e educar os filhos. No entanto, a falta de recursos materiais não é o único determinante para a perda da guarda. Se um genitor tem processos de condenação criminal, isso não necessariamente leva à perda da guarda, a menos que seja provado que o genitor não está apto a cuidar da criança. Para concluir, é importante mencionar brevemente a questão da alienação parental. A alienação parental ocorre quando um dos pais tenta afastar o filho do outro genitor, gerando no filho sentimentos de aversão em relação ao outro genitor sem que haja uma causa justificada. Esta é uma prática que prejudica muito o desenvolvimento emocional da criança e, em muitos casos, pode ser motivo para alteração da guarda. No Brasil, a alienação parental é crime, de acordo com a Lei nº 12.318/2010. Lembre-se sempre, o mais importante na decisão sobre a guarda dos filhos é o bem-estar e a proteção dos direitos da criança ou do adolescente. Em qualquer situação de separação, aconselha-se buscar apoio legal para garantir que os direitos da criança estejam sendo respeitados. Espero que este artigo tenha esclarecido suas principais dúvidas sobre a guarda dos filhos. Se precisar de ajuda especializada, não hesite em entrar em contato. Thais Angeloni – OAB/CE 25.695 Escritório de Advocacia Especializado – Atendimento em Fortaleza, Ceará e região.

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