Empresarial

10 perguntas mais feitas sobre direito bancário

1. O que é direito bancário? O direito bancário é a área do direito que regula as relações entre bancos e seus clientes. Ele é composto por um conjunto de normas, princípios e regras que visam proteger os direitos dos clientes bancários, bem como garantir a segurança e a estabilidade do sistema financeiro. 2. Quais são os direitos do cliente bancário? Os clientes bancários têm uma série de direitos garantidos por lei. Alguns dos principais direitos são: 3. Como posso reclamar de um banco? O cliente bancário pode reclamar de um banco de diversas formas, como: 4. O que é juros abusivos? Juros abusivos são taxas de juros que são consideradas excessivas ou indevidas. Eles podem ocorrer em diversos tipos de operações bancárias, como empréstimos, financiamentos e cartões de crédito. 5. O que é taxa de juros remuneratórios? Taxa de juros remuneratórios é a taxa de juros que remunera o capital emprestado pelo banco ao cliente. Ela é calculada sobre o saldo devedor do empréstimo ou financiamento. 6. O que é taxa de juros moratórios? Taxa de juros moratórios é a taxa de juros que é cobrada pelo banco em caso de atraso no pagamento de uma dívida. Ela é calculada sobre o saldo devedor da dívida, acrescido de juros remuneratórios. 7. O que é Custo Efetivo Total (CET)? Custo Efetivo Total (CET) é uma medida que permite comparar o custo real de um empréstimo ou financiamento. Ele inclui todos os custos da operação, como juros, taxas, seguros e outros encargos. 8. O que é capitalização de juros? Capitalização de juros é a prática de calcular juros sobre juros. Ela pode ocorrer em diversos tipos de operações bancárias, como empréstimos, financiamentos e cartões de crédito. 9. O que é cheque especial? Cheque especial é uma linha de crédito que o banco disponibiliza ao cliente para que ele possa sacar dinheiro ou pagar contas. O cheque especial é um produto bancário caro, pois os juros cobrados são elevados. 10. O que é cartão de crédito? Cartão de crédito é um produto bancário que permite ao cliente realizar compras a prazo. O cartão de crédito é um produto bancário caro, pois os juros cobrados são elevados.

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Estou Endividado e Não Tenho Como Pagar: O que fazer?

Introdução “Estou endividado e não tenho como pagar” é uma frase que muitos brasileiros têm dito nos últimos anos. A situação financeira pode ser avassaladora, mas existem soluções legais e práticas disponíveis. Este guia fornecerá uma visão abrangente sobre o que fazer se você se encontrar nessa situação. Capítulo 1: Entendendo o Endividamento O que Significa Estar Endividado? Estar endividado significa que você tem mais dívidas do que pode pagar. Isso pode ser resultado de despesas inesperadas, perda de emprego, ou decisões financeiras imprudentes. Como o Endividamento Afeta Você? O endividamento pode ter sérias consequências, incluindo estresse, problemas de saúde, e impacto negativo na sua qualidade de vida. Também pode afetar sua capacidade de obter crédito no futuro. Capítulo 2: Opções Legais e Práticas Negociação com Credores Se você está endividado e não tem como pagar, uma das primeiras etapas é tentar negociar com seus credores. Muitas vezes, eles estão dispostos a trabalhar com você para encontrar uma solução mutuamente benéfica. Consulta a um Advogado Um advogado especializado em dívidas pode ajudá-lo a entender suas opções legais e representá-lo em negociações ou em tribunal. Declaração de Insolvência Em casos extremos, a declaração de insolvência pode ser uma opção. Isso requer uma análise cuidadosa e a orientação de um profissional jurídico. Capítulo 3: Prevenção e Educação Financeira Orçamento e Planejamento Aprender a orçar e planejar suas finanças pode ajudar a prevenir o endividamento. Existem muitas ferramentas e recursos disponíveis para ajudá-lo a gerenciar seu dinheiro de forma eficaz. Educação Financeira A educação financeira é vital para entender como o dinheiro funciona e como tomar decisões financeiras informadas. Muitas organizações oferecem cursos e recursos gratuitos. Capítulo 4: Como a Janeri Angeloni Assessoria Contenciosa e Consultiva Pode Ajudar? Nossa Abordagem Na Janeri Angeloni, entendemos que cada situação de endividamento é única. Oferecemos uma abordagem personalizada para ajudá-lo a encontrar a melhor solução para suas necessidades. Nossa Experiência Com anos de experiência em lidar com casos de endividamento, nossa equipe está bem equipada para fornecer a orientação e representação que você precisa. Conclusão “Estou endividado e não tenho como pagar” não precisa ser uma sentença sem saída. Com a orientação certa e uma abordagem proativa, você pode encontrar soluções para suas dívidas e retomar o controle de sua vida financeira. Se você precisa de assistência jurídica, a Janeri Angeloni Assessoria Contenciosa e Consultiva está aqui para ajudar. Entre em contato conosco para uma consulta. Este artigo tem como objetivo fornecer informações gerais e não deve ser considerado como aconselhamento jurídico. Consulte um profissional jurídico para obter orientação específica para sua situação. Palavras-chave: Estou endividado e não tenho como pagar, dívidas, negociação com credores, insolvência, educação financeira, Janeri Angeloni Assessoria Contenciosa e Consultiva.

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Como Dar Entrada no Processo do Superendividamento: Um Guia Completo

Introdução O superendividamento é uma situação preocupante que afeta muitos consumidores. A Lei 14.181/2021 define o superendividamento como a impossibilidade de o consumidor de boa-fé pagar suas dívidas sem comprometer seu mínimo existencial. Este artigo fornecerá informações detalhadas sobre como dar entrada no processo do superendividamento, de acordo com a legislação brasileira. O que é Superendividamento? O superendividamento ocorre quando o consumidor não consegue pagar suas dívidas de consumo, incluindo operações de crédito, compras a prazo e serviços de prestação continuada. A Lei 14.181/2021 estabelece medidas para evitar e solucionar esse problema, afetando o Código de Defesa do Consumidor e o Estatuto do Idoso. Como a Lei 14.181/2021 Protege o Consumidor? A Lei 14.181/2021 traz várias disposições para proteger o consumidor, incluindo: Como Dar Entrada no Processo? Conclusão O superendividamento é uma situação complexa que requer compreensão e ação cuidadosa. A Lei 14.181/2021 oferece proteção e orientação para os consumidores afetados. Se você está enfrentando essa situação, é vital buscar assistência jurídica profissional. Os tribunais tem entendido que o limite de 30% do recebido pela pessoa deve ser o teto máximo para pagamento de dívidas de consumo, como cartões de crédito, empréstimo consignado e pessoal e outras dívidas semelhantes. A Janeri Angeloni Assessoria Contenciosa e Consultiva tem vasta experiência em lidar com casos de superendividamento. Se você precisa de representação jurídica, entre em contato com um profissional de sua confiança ou com nosso escritório. Já atendemos vários casos e estamos prontos para ajudá-lo. Palavras-chave: superendividamento, Lei 14.181/2021, processo legal, dívidas de consumo, Código de Defesa do Consumidor, Janeri Angeloni Assessoria Contenciosa e Consultiva.

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Assessoria Jurídica em Fortaleza: Janeri Angeloni Assessoria Contenciosa e Consultiva

Procurando por assessoria jurídica em Fortaleza? A Janeri Angeloni Assessoria Contenciosa e Consultiva é a sua parceira confiável. Com uma equipe de profissionais altamente qualificados, oferecemos soluções personalizadas para proteger e fortalecer os interesses de sua empresa. Advogada em Fortaleza: Direito de Família Se você está em busca de uma advogada de família em Fortaleza, nossa equipe está preparada para oferecer as melhores soluções e orientações. Com anos de experiência em assessoria jurídica, perícias, comércio internacional e gestão patrimonial, estamos comprometidos em fornecer um serviço de alta qualidade e atendimento personalizado. Advogada de Família em Fortaleza: Divórcio e Questões Familiares O divórcio pode ser um processo desafiador, especialmente para esposas com filhos. Na Janeri Angeloni, entendemos as complexidades envolvidas e fornecemos uma perspectiva profissional e esclarecedora sobre o divórcio no Brasil. Nossa advogada de família em Fortaleza está pronta para ajudá-la em todas as etapas do processo. Advogado Contra Bancos Fortaleza: Proteção do Consumidor A proteção do consumidor contra execuções bancárias é uma área em que nos destacamos. Se você está procurando um advogado contra bancos em Fortaleza, nossa equipe de especialistas está aqui para fornecer estratégias de defesa eficazes. Conclusão A Janeri Angeloni Assessoria Contenciosa e Consultiva é a sua escolha ideal para assessoria jurídica em Fortaleza, seja você uma empresa ou indivíduo. Com uma variedade de serviços, incluindo direito bancário, direito do estrangeiro, direito de família e muito mais, estamos aqui para atender às suas necessidades. Entre em contato conosco hoje pelo telefone (85) 9.9999.9000 ou visite nosso site www.janeriangeloni.com.br para saber mais.

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As 5 mais importantes e recentes decisões do STJ sobre o Direito Bancário

Por Thais Angeloni, advogada, OAB/CE 25.695 No exercício da advocacia, é essencial estar atualizado sobre a jurisprudência e as decisões dos tribunais para obter sucesso na área do Direito Bancário. Neste artigo, apresentaremos as cinco mais importantes e recentes decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o Direito Bancário. Essas decisões abordam diversos temas relevantes para a prática jurídica nessa área específica. Acompanhe a seguir um resumo desses julgamentos significativos: Essas cinco decisões são exemplos significativos da atuação do STJ no âmbito do Direito Bancário. Cada caso aborda uma questão específica e traz importantes entendimentos sobre os temas em discussão. Acompanhar as decisões do STJ é fundamental para advogados e profissionais do Direito Bancário. As cinco decisões apresentadas neste artigo refletem temas relevantes e recentes no campo jurídico, fornecendo orientações valiosas para lidar com casos específicos nessa área. É importante analisar cada decisão em sua integralidade, acessando os links fornecidos para obter todos os detalhes e fundamentos jurídicos. Observação: As informações e decisões apresentadas foram baseadas nos artigos e fontes fornecidos, respeitando o contexto e a data de publicação deste material. É sempre recomendado consultar fontes atualizadas e contar com a orientação de um profissional jurídico para casos específicos. Procurando escritório qualificado para direito bancário? Entre em contato!

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Parlamentares e empresários celebram suspensão de decreto sobre ICMS

Uma comissão de parlamentares da Assembleia Legislativa, formada pelo líder do Governo na AL, deputado Júlio César Filho (PPS), e pelos deputados Dra. Silvana (PR), Augusta Brito (PCdoB), Nezinho Farias (PDT), Fernando Santana (PT) e Guilherme Landim (PDT), recebeu microempresários cearenses para celebrar a suspensão do Decreto 32.900, do Governo do Estado. Assinado pelo Governador Camilo Santana no final de 2018, o decreto muda a sistemática de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o regime de substituição tributária. As mudanças, ocorridas em janeiro deste ano, tornam mais caros os equipamentos eletrônicos de uso doméstico. O deputado Júlio César Filho ressaltou a capacidade de diálogo do Governo Camilo Santana e sua iniciativa em resolver de imediato um problema que poderia trazer muitos impactos à vida dos cearenses. “Isso mostra o interesse e a vontade de fazer o melhor pela população cearense”, afirmou. O parlamentar informou também que deverá ser formada uma comissão com três representantes dos comerciantes e microempresários, para acompanhar a elaboração de um novo decreto, conciliando com as demandas da categoria. A deputada Augusta Brito elogiou a movimentação dos comerciantes e frisou que o Governo do Estado está sempre pronto para receber e ouvir demandas do povo. “Esse Governo é reconhecido pela capacidade de diálogo, e ele acontece. É a prova de mais essa conquista”, acrescentou. O empresário Osvaldo Janeri agradeceu aos parlamentares pela “ponte” criada entre os comerciantes e o Governo do Estado. “Espero que essa abertura para o diálogo permaneça de forma ordeira e que sempre tenhamos a liberdade de vir aqui e mostrar o que está acontecendo.”PE/AT Artigo originalmente publicado no site da Assembleia Legislativa do Ceará – https://sigap.al.ce.gov.br/index.php/ultimas-noticias/item/79604-1902pe02-reuniao-julinho Informações adicionais

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Contratos Bancários e a Proteção de Indivíduos Analfabetos

Introdução Nosso mundo moderno é definido por contratos – acordos juridicamente vinculativos que governam tudo, desde nossas contas de telefone celular até nossos empregos e hipotecas. Mas o que acontece quando alguém não pode ler ou escrever, e por isso não consegue entender esses contratos? Parte I: O que são contratos bancários e por que eles são importantes? Os contratos bancários são acordos feitos entre um banco e um cliente. Estes contratos podem variar desde simples contas de poupança até complexas operações de crédito. Assim como a dupla musical Matheus & Kauan [2], cujas canções não existiriam sem o acordo harmonioso entre os dois irmãos, o contrato bancário é o que possibilita o relacionamento entre o cliente e o banco. Sem o contrato, simplesmente não haveria transações bancárias. Parte II: O que acontece quando o cliente não consegue ler? Imagine que você está em um país estrangeiro, onde não fala a língua. Você está tentando comprar uma passagem de trem, mas não entende o que está escrito no bilhete. É uma situação assustadora, certo? Isso é semelhante à experiência de uma pessoa analfabeta ao tentar entender um contrato bancário. A diferença é que, no caso do contrato, as consequências do mal-entendido podem ser muito mais graves. O Código de Defesa do Consumidor do Brasil (Lei Nº 8.078/1990) prevê a proteção de todos os consumidores, garantindo transparência e compreensão clara dos termos de qualquer contrato [6]. Portanto, os bancos são obrigados a garantir que seus contratos sejam acessíveis e compreensíveis para todos os clientes, inclusive aqueles que não sabem ler. Parte III: Como podemos proteger os indivíduos analfabetos nos contratos bancários? Assim como as Incoterms no comércio internacional [1], que estabelecem regras claras para reduzir incertezas e padronizar interpretações, os bancos precisam ter diretrizes claras para garantir que todos os clientes entendam os contratos. Uma maneira costumaz de fazer isso é exigir a presença de duas testemunhas durante a assinatura do contrato. Mas estas testemunhas intrumentárias não necessariamente iriam explicar para o analfabeto os termos do contrato, ainda mais se elas forem interessadas (como um funcionário de um banco). Para isso seria necessário que também alguém de confiança do analfabeto assinasse, como alguém com procuração pública legalmente constituída para isso. Além disso, bancos e outras instituições financeiras podem adotar práticas inclusivas de design, como o uso de pictogramas, para tornar os contratos mais acessíveis. Essas abordagens visuais podem ser extremamente úteis para transmitir informações a indivíduos que não conseguem ler o texto. Parte IV: Existe legislação específica para proteger os analfabetos nos contratos? No Brasil, a Constituição Federal de 1988 prevê que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito” (artigo 5º, XXXV). Isso significa que qualquer pessoa que se sinta prejudicada por um contrato, incluindo os analfabetos, tem o direito de buscar a justiça. A Lei nº 10.406/2002, que institui o Código Civil Brasileiro, menciona em seu artigo 104 que a validade do negócio jurídico requer agente capaz. De acordo com o artigo 4º, são incapazes, entre outros, os que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade. Portanto, essa incapacidade de um indivíduo analfabeto de entender plenamente um contrato pode ser interpretada como uma “causa transitória ou permanente”, tornando o contrato inválido se não houver a devida assistência. A jurisprudência brasileira também tem consistentemente defendido o direito dos analfabetos a serem devidamente informados sobre os termos dos contratos que assinam. Em um caso notável, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que um contrato de empréstimo foi anulado porque o banco não tomou as devidas precauções para garantir que o mutuário analfabeto entendesse os termos do contrato [7]. Parte V: E se o analfabetismo for usado para cometer fraudes? A questão dos contratos bancários e analfabetos também pode se tornar um campo fértil para fraudes. É preciso cuidado e vigilância para garantir que o analfabetismo não seja usado como uma ferramenta para explorar os vulneráveis. Por exemplo, uma pessoa mal-intencionada pode tentar enganar um indivíduo analfabeto para assinar um contrato que ele não entende, aproveitando-se de sua incapacidade de ler e entender os termos. Nesses casos, a presença de testemunhas confiáveis e o apoio legal adequado são essenciais para proteger os direitos dos analfabetos. Conclusão A proteção dos analfabetos nos contratos bancários é um princípio fundamental que deve ser defendido, independentemente dos desafios que possam surgir. Criar um ambiente bancário inclusivo e justo não é apenas um imperativo legal e ético, mas também uma necessidade social e econômica. Ao garantir que todos, incluindo os analfabetos, possam compreender plenamente os termos de seus contratos bancários, podemos prevenir a exploração e a fraude, promover a inclusão financeira e ajudar a construir uma sociedade mais justa e equitativa. Referências: [1] Incoterms – Wikipedia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Incoterms [2] Matheus & Kauan – Wikipedia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Matheus_%26_Kauan [3] Bhutan – Wikipedia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Bhutan [4] Oswaldo Aranha – Wikipedia. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Oswaldo_Aranha [5] Lei nº 8.078/1990 – Código de Defesa do Consumidor. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm [6] STJ – Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 1.130.137 – PR (2009/0194937-5). Disponível em: https://ww2.stj.jus.br/processo/pesquisa/?aplicacao=processos.ea Por Thais Angeloni – OAB/CE 25.695

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Impacto da Inteligência Artificial (IA) na Segurança de Dados Bancários

Por Osvaldo Janeri Filho, Cientista da Computação e Perito Judicial A segurança da informação nos bancos tornou-se um dos principais focos de investimento na última década. De acordo com um estudo realizado pela EY e IIF, 81% das instituições bancárias consideram o risco de segurança cibernética como uma prioridade nos próximos 12 meses[1]. As instituições financeiras estão enfrentando a crescente ameaça de ciberataques, exigindo investimentos contínuos para proteger seus sistemas e dados. Neste contexto, a inteligência artificial (IA) desempenha um papel cada vez mais importante. IA na Segurança dos Dados A IA tem um impacto significativo na segurança dos dados, pois pode ser treinada para identificar e mitigar possíveis vulnerabilidades nos sistemas de uma empresa[2]. Os avanços na IA e no Machine Learning estão permitindo o desenvolvimento de ferramentas de detecção de ameaças mais precisas e eficazes. Em outras palavras, a IA pode prever ameaças e identificar qualquer anomalia com muito mais precisão do que qualquer agente humano. Entre as principais aplicações da IA na segurança dos dados, destacam-se: IA nos Bancos O setor bancário tem se destacado na adoção de IA. A pesquisa da FEBRABAN de Tecnologia Bancária 2021 apontou que 93% das instituições entrevistadas consideram os investimentos em Inteligência Artificial como a maior prioridade[3]. A IA nos bancos não se limita ao atendimento ao cliente, ela é aplicada em uma variedade de maneiras, desde a análise do comportamento do consumidor para criar produtos financeiros que realmente atendam às suas necessidades, até a otimização de processos para reduzir custos. Preocupações Éticas e Legais A implementação de IA na segurança dos dados bancários traz consigo várias preocupações éticas e legais. Primeiro, a privacidade do cliente pode ser comprometida se os dados coletados forem mal gerenciados ou utilizados de forma inadequada. Segundo, o uso de algoritmos pode levar a discriminações não intencionais ou enviesadas, pois os algoritmos podem replicar ou até mesmo amplificar os preconceitos existentes nos dados de treinamento. Além disso, a transparência e a explicabilidade das decisões da IA também são questões importantes, já que o funcionamento interno dos modelos de aprendizado de máquina é frequentemente opaco, dificultando a compreensão de como exatamente a IA está tomando decisões. Conclusão A IA tem um papel fundamental na melhoria da segurança dos dados bancários, fornecendo ferramentas poderosas para identificar e mitigar ameaças de segurança. No entanto, é crucial que as instituições bancárias implementem essas tecnologias de maneira ética e legalmente correta, garantindo a privacidade dos clientes, a equidade nas decisões e a transparência dos processos. A adoção de normas e regulamentações rigorosas, bem como a conscientização e a educação em IA, serão essenciais para garantir a confiança do público e a segurança geral dos sistemas bancários.

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Perito Computacional e seu papel no direito

O que é e o que faz esse importante e atual profissional no Direito brasileiro. Por Osvaldo Janeri Filho, Perito Computacional em Segurança da Informação. Um perito computacional é uma pessoa altamente qualificada e experiente em tecnologia de computação, capaz de aplicar conhecimentos técnicos avançados para solucionar problemas complexos e tomar decisões críticas relacionadas a sistemas de computação. Eles são amplamente utilizados em diversos setores, incluindo empresas de tecnologia, governo, finanças, saúde e muitos outros. Os peritos computacionais são especialistas em uma ampla gama de áreas, incluindo engenharia de software, ciência da computação, segurança da informação, banco de dados, redes de computadores e muito mais. Eles podem trabalhar em projetos de desenvolvimento de software, implantação de sistemas, gerenciamento de redes, solução de problemas técnicos e muito mais. Além disso, os peritos computacionais são frequentemente responsáveis por treinar outros profissionais e gerenciar equipes de tecnologia de computação. Os peritos computacionais também precisam ter habilidades de comunicação sólidas, pois muitas vezes precisam trabalhar em equipe com profissionais de outras áreas e explicar conceitos técnicos complexos a pessoas sem conhecimento técnico. Além disso, é importante ter habilidades de gerenciamento de projetos e resolução de problemas, pois muitas vezes são responsáveis por gerenciar projetos de tecnologia de computação e solucionar problemas técnicos. Os peritos computacionais são altamente procurados em todo o mundo devido à crescente demanda por profissionais altamente qualificados em tecnologia de computação. Eles podem trabalhar em uma ampla variedade de setores, incluindo empresas de tecnologia, governo, finanças, saúde e muitos outros. Além disso, os peritos computacionais podem esperar salários competitivos e excelentes oportunidades Como esses profissionais atuam no direito? Estes geralmente atuam como peritos designados diretamente pelos juízes nos processos que necessitam de uma apuração mais técnica sobre algum tópico, ou então podem trabalhar diretamente com os advogados como assistentes técnicos, esclarecendo pontos técnicos ou então contestando o laudo de outros peritos, por exemplo. Quais assuntos o Perito Computacional pode ajudar? Algumas áreas, muito em voga atualmente, tem necessidades grandes de profissionais deste tipo. Alguns exemplos: Quanto ganha um Perito Computacional? Em média, os peritos são pagos por hora trabalhadas, que variam de R$ 100,00 a R$ 300,00, mas podem exceder esse valor dependendo da especificidade e complexidade do trabalho. Muitos também trabalham em sistema misto, de um valor fixo mais um valor porcentual dos honorários ad exitum, por exemplo. Para se tornar um perito computacional, é necessário possuir uma formação sólida em tecnologia de computação. Isso geralmente inclui um grau de bacharel em ciência da computação, engenharia de computação ou outro campo relacionado. Além disso, é importante ter experiência prática trabalhando em projetos de tecnologia de computação e conhecer as ferramentas e tecnologias mais recentes no campo. Algumas dicas para se tornar um perito computacional incluem: Além disso, é importante ter experiência prática trabalhando em projetos de tecnologia de computação e conhecer as ferramentas e tecnologias mais recentes no campo. Que tal se especializar nessa área? Osvaldo Janeri Filho Bsc. Ciências da Computação, MBA Gestão Empresarial, Cadastro Nacional de Peritos (CNP) 026542. Entre em contato sobre questões de Direitos Bancários e/ou Contratuais, clicando aqui!

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Fraude em Contratos com Assinatura Eletrônica

Tipos de Assinatura, Aspectos Legais e Jurídicos, Principais Tipos de Fraudes e Relatos de Casos Reais – Por Osvaldo Janeri Filho, Perito Computacional em Segurança da Informação. A utilização de contratos com assinatura eletrônica vem se tornando cada vez mais comum nos dias de hoje. No entanto, assim como ocorre com os contratos em papel, há riscos envolvidos, como a possibilidade de fraudes. Neste artigo, abordaremos os principais tipos de assinatura eletrônica, os aspectos legais e jurídicos envolvidos, os principais tipos de fraudes e relatos de casos reais, bem como a importância de contar com especialistas em segurança da informação e advogados especializados em direito digital em caso de suspeita de fraude. Tipos de Assinatura Eletrônica Existem três tipos de assinatura eletrônica: a simples, a avançada e a qualificada. A assinatura eletrônica simples é aquela em que não há nenhum tipo de certificação, podendo ser, por exemplo, uma imagem escaneada de uma assinatura em papel. A assinatura eletrônica avançada, por sua vez, é aquela que utiliza elementos que aumentam a segurança na identificação das partes, como biometria, carimbos de hora/data, endereços IPs, geolocalização, arquivo criptografado para preservar a imutabilidade e outros. Já a assinatura eletrônica qualificada é aquela que utiliza certificados digitais qualificados emitidos pela ICP-Brasil, sendo a forma mais segura e confiável de assinatura eletrônica. Aspectos Legais e Jurídicos No Brasil, a utilização de assinaturas eletrônicas em contratos é regulamentada pela MP 2.200-2/2001, que estabelece os requisitos técnicos e legais para a sua validade. Além disso, é fundamental que as empresas e instituições que utilizam contratos com assinatura eletrônica estejam cientes das responsabilidades legais e jurídicas envolvidas, e cumpram as exigências previstas em leis e regulamentações, tais como a citada e as normas da ICP-Brasil. Fraudes em Contratos com Assinatura Eletrônica Há vários tipos de fraudes que podem ser realizadas em contratos com assinatura eletrônica, desde a falsificação de assinaturas eletrônicas simples até a obtenção de certificados digitais de terceiros por meio de engenharia social. Outra forma comum de fraude é a utilização de assinaturas digitais avançadas inválidas, o que pode ser evitado por meio da verificação da validade do certificado digital utilizado. Relatos de Casos Reais Em 2014, a Polícia Federal deflagrou a Operação Darkode, que investigou um grupo de hackers responsável por fraudar a assinatura digital de diversos documentos eletrônicos, incluindo contratos, declarações e notas fiscais. O grupo utilizava técnicas de engenharia social para obter as senhas e chaves privadas dos usuários e, posteriormente, falsificavam as assinaturas. Além disso, em 2018, uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a validade da assinatura eletrônica em um contrato de empréstimo consignado. No caso em questão, o tribunal entendeu que a assinatura eletrônica avançada utilizada era válida. Também a partir de 2020 tem se tornado lugar comum fraudes em contratos para empréstimos consignados – onde os idosos são levados a imaginar que estão fazendo um “reconhecimento de vida”, procedimento padrão do INSS para que continuem recebendo seus benefícios, sendo que os dados são depois transplantados para contratos de empréstimos consignados não solicitados. Assinatura Digital Avançada Fraudada É importante destacar que mesmo a assinatura digital avançada pode ser fraudada. Em alguns casos, instituições podem pedir ao usuário que assine um documento, mas depois entregam outro documento com alterações que o usuário não tinha conhecimento. Nesses casos, apenas a assinatura com certificado digital válido emitido pela ICP-Brasil pode impedir a fraude, já que essa assinatura é criptografada e só pode ser utilizada para assinar um documento específico. Tanto a assinatura digital avançada quanto a simples, caso uma das partes não esteja de acordo, as mesmas perdem sua validade, e apenas a assinatura qualificada (com certificado digital) tem o mesmo poder de uma assinatura manuscrita nestes casos. Por isso, é fundamental que as empresas e instituições que utilizam contratos com assinatura eletrônica contem com especialistas em segurança da informação para garantir a integridade dos documentos assinados e a proteção dos dados dos usuários. Além disso, em caso de suspeita de fraude, é importante buscar o auxílio de advogados especializados em direito digital para buscar soluções legais para o problema. Autores, Livros e Outros Materiais de Referência Entre os livros mais indicados para quem deseja se aprofundar no assunto, destacam-se: “Direito Digital – Fundamentos, instrumentos e práticas” (Gustavo Testa Corrêa), “Direito e Tecnologia” (Guilherme Henrique Magalhães), e “Comentários à Medida Provisória 2.200-2/01 – Lei de Certificação Digital” (Walter Capanema). Conclusão A utilização de contratos com assinatura eletrônica traz diversas vantagens para as empresas e instituições, tais como a redução de custos e a simplificação dos processos. No entanto, é fundamental que sejam adotadas medidas de segurança adequadas para evitar fraudes, tais como a utilização de assinaturas eletrônicas avançadas e qualificadas, a verificação da validade do certificado digital utilizado, e a busca por auxílio de especialistas em segurança da informação e advogados especializados em direito digital. A conscientização e o conhecimento sobre as leis e normas envolvidas também são essenciais para garantir a validade jurídica dos contratos eletrônicos assinados. Osvaldo Janeri Filho Bsc. Ciências da Computação, MBA Gestão Empresarial, Cadastro Nacional de Peritos (CNP) 026542. Precisa de ajuda em contratos bancários e empresariais? Entre em contato. Originalmente publicado no JusBrasil – https://www.jusbrasil.com.br/artigos/fraude-em-contratos-com-assinatura-eletronica/1764921870

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